sábado, 26 de janeiro de 2013

Gramados e Forrações


Liríope – Liriope spicata
 Liriope spicata,

  • Nome Científico: Liriope spicata
  • Nomes Populares: Liríope,
  • Família:
  • Categoria: , , ,
  • Clima: , , , , ,
  • Origem: , ,
  • Altura:
  • Luminosidade: ,
  • Ciclo de Vida:
  • A Liríope é uma planta herbácea, perene, rizomatosa e florífera, com aspecto de grama e popularmente utilizada como forração. Sua folhagem surge em tufos compostos por folhas estreitas, arqueadas, brilhantes e de cor verde escura. No final do verão e outono, produz inflorescências do tipo espiga, eretas, com pequenas flores de cor lilás. Os frutos que se seguem são do tipo baga, negros, com uma única semente cada e persistem durante o inverno. Ocorre também uma variedade variegada de branco, muito comum em cultivo.
    No jardim, principalmente a forma variegada da espécie, é ideal para ser aproveitada como forração, com um belo contraste de cores e texturas. Também pode ser usada como bordadura, mas desde que se tenha uma forte maneira de contê-la em seu caminho, ou não se tenha a preocupação com o desenho estritamente formal, pois tende a se espalhar de forma agressiva. É especialmente indicada para forrar áreas semi-sombreadas, sob a copa das árvores, onde o gramado não prospera. Por seus rizomas fortes e fechamento denso é uma excelente escolha para controlar a erosão em taludes e encostas íngremes. Não é indicada para áreas de pisoteio.
    Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, de textura média, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após bem estabelecida, é capaz de tolerar por períodos de estiagem. Apesar de ser originária de clima temperado, a liríope tolera o calor e umidade tropicais. Em invernos rigorosos, sua folhagem pode se queimar, tornando-se amarronzada. Neste caso, esta parte avariada pode ser podada, estimulando a renovação da folhagem na primavera. Multiplica-se facilmente para sementes e por divisão das touceiras, permanecendo cada muda com a estrutura completa da planta, com folhas, raízes e rizoma. O melhor período para a divisão da planta é o inverno ou o período seco, enquanto ela está em dormência.

    Begônia-negra
     Chrysothemis pulchella,
     
    Nome Científico: Chrysothemis pulchella
    Sinonímia: Besleria pulchella, Besleria pulchella, Besleria umbellata, Chrysothemis aurantiaca, Chrysothemis villosa, Cyrtandromoea minor, Episcia pulchella, Skiophila pulchella, Tussacia pulchella, Tussacia villosa, Tussacia woodsonii

  • Nomes Populares: Begônia-negra,
  • Família:
  • Categoria: , , , ,
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  • Origem: ,
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  • Luminosidade: ,
  • Ciclo de Vida:
  • A begônia-negra é uma planta herbácea, perene, de raízes tuberosas e folhagem e florescimento decorativos, que faz sucesso entre colecionadores e jardinistas do mundo todo. No Brasil, ainda é subvalorizada, sendo cultivada apenas nos jardins da região norte do país. Ao contrário do que o nome diz, não é uma begônia verdadeira. Sendo da família Gesneriaceae, ela é mais próxima das violetas africanas e gloxínias. Suas hastes são suculentas, eretas e espessas, e brotam diretamente das raízes, formando uma planta cheia e densa. As folhas são grandes, opostas, verde-escuras com leve toque acobreado, membranáceas e brilhantes. As inflorescênias despontam durante quase o ano inteiro, e são do tipo rácemo, densas, terminais, apresentando de uma a nove flores de cálice laranja e persistente, com corola amarela, tubular, que dura no máximo dois dias.
    A begônia-negra é uma planta curinga interessante para jardins tropicais pouco iluminados, como corredores, jardins de inverno, etc. Ela presta-se para a formação de maciços floridos, o que é uma raridade nestes locais. Da mesma forma, pode fazer às vezes de forração, devido à belíssima folhagem. Seu uso, no entanto, ainda é predominantemente como planta envasada, decorando ambientes internos e varandas. Ela perde as folhas se houver um período quente e seco, ou mesmo excessivamente frio, entrando em dormência, o que geralmente corresponde ao inverno nos diferentes climas brasileiros. Assim sendo, o final deste período é o momento ideal para renovar os canteiros, adubar e propagar a espécie.
    Deve ser cultivada em substrato leve, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigada regularmente. Se cultivada sob meia-sombra ou condições de luz filtrada, adquire uma tonalidade verde-escura nas folhas. Para conseguir a tonalidade negra, deve ser cultivada apenas sob luz difusa, sem a luz direta do sol. Por ser uma planta originária de clima equatorial, a begônia-negra aprecia o calor e a alta umidade ambiental. Não tolera encharcamentos que provocam rapidamente o apodrecimento das raízes tuberosas. No entanto, também não gosta de secar entre as regas, assim sendo seu substrato deve ser mantido úmido (salvo quando estiver em dormência). Também não resiste ao frio intenso, neste caso, convém levá-la para dentro de casa ou estufas durante o inverno. Adubações trimestrais contribuem para uma planta sempre viçosa e florida. Multiplica-se por divisão das raízes tuberosas.

     
    Grama-esmeralda – Zoysia japonica
     
     Zoysia japonica,
    A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínos, empresas, campos esportivos, playgrounds, formando gramados muito densos e macios quando bem cuidados. Embora resistente ao pisoteio não deve ser utilizada em tráfego intenso. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas e mudas (plugs).
    Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.


    Grama-coreana – Zoysia tenuifolia
     Zoysia tenuifolia,

  • Nome Científico: Zoysia tenuifolia
  • Nomes Populares: Grama-coreana, Grama-japonesa, Grama-mascarenha, Grama-veludo
  • Família:
  • Categoria:
  • Clima: , , ,
  • Origem: ,
  • Altura:
  • Luminosidade:
  • Ciclo de Vida:
  • A grama-coreana tem folhas muito estreitas, pequenas e pontiagudas. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É perfeita para jardins residenciais, condomínos, empresas e campos de golfe, formando gramados extremamente densos e macios quando bem cuidados. Deve ser aparada sempre que alcançar 2 cm. Vendida comumente na forma de placas.
    Deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e irrigações regulares. Não tolera pisoteio ou secas. Multiplica-se através da divisão dos rizomas.
     

    Grama-santo-agostinho – Stenotaphrum secundatum
     Stenotaphrum secundatum,

  • Nome Científico: Stenotaphrum secundatum
  • Nomes Populares: Grama-santo-agostinho, Grama-de-santo-agostinho, Grama-inglesa
  • Família:
  • Categoria:
  • Clima: , , ,
  • Origem:
  • Altura:
  • Luminosidade: ,
  • Ciclo de Vida:
  • A grama-santo-agostinho tem folhas lisas, sem pêlos e estreitas, de coloração verde-escura. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e emite as folhas para cima. É indicada para jardins residenciais e de empresas, principalmente no litoral, formando gramados bem densos. Deve ser aparada sempre que alcançar 3 cm. Vendida comumente na forma de placas, sementes ou mudas (plugs).
    Pode ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. É tolerante à salinidade e contraindicada para locais muito frios. Multiplica-se por sementes e pela divisão dos rizomas enraizados.



     

    quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

    Plantas Aquáticas

    Banana-d’água – Typhonodorum lindleyanum

     Typhonodorum lindleyanum,
    Foto: Scott Zona

     

    A banana-d’água é uma planta arbustiva, perene, aquática, de textura herbácea, que chega a atingir 4 metros de altura. O caule aparente da planta é na verdade um falso-caule, formado pelos pecíolos da folhas. O rizoma submerso e horizontal é o caule verdadeiro. As folhas são grandes, sagitado-cordiformes, coriáceas, com margens inteiras e dispostas em roseta. Com o tempo elas amarelecem e pendem, ficando ao longo do pseudocaule, à semelhança de palmeiras. Suas inflorescências são pedunculadas, do tipo espádice, com espata grande na cor branco-creme e espádice amarela, com as flores masculinas na porção superior e as femininas na inferior. Elas exalam aroma desagradável que atraem besouros, seus polinizadores. Os frutos são pequenas bagas amarelas e contêm uma semente cada.

    Esta planta aquática apresenta grandes dimensões e um aspecto impressionante e escultural. Desta forma ela se torna um elemento imponente no paisagismo tropical, seja plantada isolada ou em pequenos grupos, ao longo de espelhos-d’água, riachos calmos ou nas margens de lagos e tanques. Seu porte avantajado limita sua utilização em áreas pequenas, como em laguinhos, onde facilmente ficará desproporcional. Cuidado: Todas as partes desta planta são tóxicas e podem causar irritação na pele e mucosas. As sementes são comestíveis depois de torradas e são apreciadas pelos nativos de Madagascar.

    Deve ser cultivada sob sol pleno em terreno permanentemente molhado, enriquecido com matéria orgânica, ficando a planta com o rizoma submerso. A banana-d’água não é tolerante ao frio intenso ou geadas. Multiplica-se por divisão do rizoma e por sementes postas a germinar na água ou lodo. Ao colher as sementes e cortar os rizomas se deve utilizar luvas, protegendo as mãos da seiva e da mucilagem irritante dos frutos. As mudinhas devem ser manejadas e transplantadas no lodo do tanque.

    polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.

     

    Salgueiro-chorão

     Salix x pendulina,

    Foto: Raquel Patro

    Os salgueiros-chorões atuais mais difundidos como árvores ornamentais são resultantes da hibridização entre a cultivar Salix babylonica ‘Pendula’ com S. alba, originando S. x sepulcralis, e com S. fragilis , originando S. x pendulina. Sendo que S. x sepulcralis é um híbrido mais indicado para terrenos secos, enquanto que S. x pendulina é mais apropriado para terrenos úmidos.

    De porte médio, sua altura máxima varia de 10 a 25 metros. O caule é elegante, podendo ser tortuoso, com madeira frágil e casca parda-escura que racha com o passar dos anos. A copa arredondada é formada pelo conjunto de ramos longos e flexíveis, que chegam a tocar o solo. As folhas são simples, caducas, dispostas em espiral, lanceoladas, acuminadas, com margens serrilhadas e pêlos na página inferior. As folhas apresentam cor verde a verde amarelada na página superior e glauca na inferior, dependendo da cultivar. As flores surgem na primavera, elas são pequenas, esverdeadas, reunidas em inflorescênsias do tipo amentilho. Planta dióica (com sexos separados). O fruto é do tipo cápsula.

    O salgueiro-chorão é uma árvore de cultivo milenar e grande impacto por sua folhagem pendente e muito diferente de outras espécies. Geralmente é plantada isolada, como ponto focal e remete a um certo misticismo, melancolia e contemplação. Os longos ramos balançam graciosamente com o vento, como uma cabeleira. Ela é procurada para plantio junto a lagos e rios, onde suas folhas podem tocar suavemente a superfície da água e até seu reflexo é ornamental. No entanto, não é um espécie apropriada para plantio próximo a tubulações de água, esgoto, tanques ou piscinas, pois suas raízes invasivas podem danificar a estrutura dos mesmos. Seu crescimento é rápido, mas infelizmente não é uma árvore muito longeva.

    Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, úmido a bem drenável e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. O salgueiro-chorão vai bem tanto em solos secos, tolerando curtos períodos de estiagem, como em solos muito úmidos, inclusive ajudando a absorver o excesso de água. Não tolera ventos fortes e sofre com geadas. Multiplica-se por estaquia e alporquia.

     

    Vitória-régia

    A vitória-régia é uma planta aquática gigante e rizomatosa, nativa da Amazônia. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Esta face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.

    Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas e surgem no verão, durando apenas 48 horas. No primeiro dia da floração elas se mostram brancas e no segundo dia, o da polinização, elas se tornam róseas. O besouro responsável pela polinização da Vitória-régia entra na flor no primeiro dia, após o desabrochar, que ocorre no final da tarde, e acaba prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor se fecha durante a noite. Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.

    O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelo índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce. A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.

    Planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.


     






    Árvores

    Coreutéria – Koelreuteria paniculata

     Koelreuteria paniculata,

    A coreutéria é uma árvore decídua e ornamental, originária da China, Japão e Coréia. Seu porte é considerado pequeno a média, atingindo de 6 a 17 metros de altura e cerca de 6 metros de diâmetro de copa. A copa é ampla, com forma de cúpula ou arredondada, de acordo com a variedade. A casca do tronco é marrom-acinzentada, e torna-se enrugado e sulcado com a idade. As folhas são pinadas ou binipinadas, com folíolos elípticos, acuminados, de margens serrilhadas. Elas inicialmente são verdes, mas adquirem a cor amarela, no outono, antes de cair. A floração ocorre no verão e outono, despontando longas inflorescências do tipo panícula, carregadas de pequenas flores hermafroditas, tetrâmeras e amarelas. Os frutos que se seguem são cápsulas papiráceas, alongadas, infladas e verdes, que gradativamente adquirem uma cor rosada a marrom, de acordo com a maturação, e contém numerosas sementes esféricas, pequenas e negras. Os frutos persistem por longo período na árvore, e são muito ornamentais.
    A coreutéria é uma excelente escolha para o uso paisagístico, principalmente na arborização urbana. Além do seu efeito decorativo, tanto na floração como na frutificação, ela é rústica, tolera a poluição urbana e tem rápido crescimento. Como seu porte não é avantajado, pode ser largamente aproveitada em jardins residenciais. As raízes também não são agressivas, o que a torna uma boa escolha em locais pavimentados, como calçadas, estacionamentos e canteiros centrais. É interessante utilizá-la tanto isolada, como em grupos ou renques, formando belas alamedas. Foram selecionadas diferentes cultivares para uso em jardins. Algumas tem o florescimento adiado, como a “September Gold”, outras tem uma copa mais alongada, como a “Fastigiata”. Curiosidade: As sementes tostadas são comestíveis, porém não é comum o seu consumo.
    Deve ser cultivada sob sol pleno, adaptando-se a diferentes tipos de solo, mas preferindo os mais drenáveis e bem irrigados. Apesar de ser originária de clima temperado, é resistente ao calor subtropical. Tolera ventos fortes, mas não tolera a salinidade de regiões litorâneas. Multiplica-se por sementes, e mais raramente por estaquia de raízes. As sementes devem ter a dormência quebrada em água quente e germinam em cerca de 30 dias.


    Roda-de-fogo

     Stenocarpus sinuatus,
    Foto: Jan Smith

     
    A roda-de-fogo é uma árvore ornamental, perenifólia, de médio a grande porte, conhecida no mundo todo pela encantadora beleza de sua floração. Ela é originária das florestas tropicais da Austrália, mas já encontra-se difundida por diversos países, inclusive no Brasil. No seu habitat pode chegar a 40 metros de altura, no entanto, em cultivo dificilmente ultrapassa os 20 metros. A casca é castanha-acinzentada, áspera e irregular. A base do tronco é cilíndrica e seu diâmetro chega a 75 cm. As folhas são simples ou profundamente lobadas, oblongas a lanceoladas, alternas, pecioladas, de margens inteiras e onduladas, brilhantes e com nervuras bem marcadas. As inflorescências são do tipo umbela, com os pedicelos florais organizados radialmente em uma linha simples, formando um magnífico disco de flores. As flores são tubulares, de cor vermelha-alaranjada e com longos estames amarelos. Elas não tem perfume, porém produzem abundante néctar que atrai pássaros e insetos polinizadores. Os frutos são do tipo folículo, deiscentes, de cor marrom acinzentada e em forma de canoa. Eles contém numerosas sementes aladas e justamente sobrepostas.
    Apesar de ser considerada uma espécie de crescimento lento, a beleza da roda-de-fogo vale à pena toda a espera. Seu florescimento vistoso se destaca na paisagem e no detalhe, geralmente entre o verão e o outono. Ideal para praças, parques e grandes jardins residenciais, onde possa se plantada em local de evidência, como um ponto focal. Também pode ser conduzida em vasos grandes e utilizada na decoração de interiores bem iluminados, por sua bela folhagem, pois nestas condições raramente floresce. Sua madeira é de boa qualidade para trabalhos de marcenaria.
    Deve ser cultiva sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio. Adapta-se a diversos tipos de solo mas prefere os mais ricos e argilosos, porém drenáveis. Depois de bem estabelecida, a roda-de-fogo é tolerante à estiagem, ao calor intenso e ao frio. As mudas jovens devem ser protegidas de geadas, ventos fortes e desidratação, com uma boa cobertura de solo. Responde bem a adubações semestrais. Multiplica-se por sementes ou estaquia dos ramos semi-lenhosos ou lenhosos. Na propagação por sementes leva 7 anos do plantio à floração. As mudas de estaca geralmente florescem no terceiro ou quarto ano.

     

     

    4 dicas para cultivar plantas no inverno

     

    A temperatura caiu, mas nem por isso o seu jardim precisa ficar opaco e sem vida. Coloque nossas dicas em prática e deixe o seu cantinho verde saudável

    1- Algumas pragas e doenças aparecem neste período, principalmente em regiões de umidade intensa. Espante lesmas e caramujos com soluções caseiras, à base de fumo ou naturais, com vinagre e alho, que são menos agressivos à planta.

    2- Como a evaporação da água na terra é menor no inverno, a quantidade de regas deve ser reduzida. Vale a regra: finque o dedo na terra para sentir se está seca e regue-a pela manhã.

    3 - Não adube o solo. O ideal é que esse procedimento aconteça mensalmente entre a primavera e o verão, já que as espécies ficam em dormência no inverno.

    4- Aproveite a estação para fazer remoções de galhos doentes ou secos. Atenção: não realize este procedimento nos arbustos e árvores floridos, o que pode prejudicar a planta.

    terça-feira, 15 de janeiro de 2013

    Água, rega para plantas em vasos

    Outro fator importantissímo é a rega das plantas em vasos, que devem também respeitar as características de cada planta para que não seja regada nem de mais, e nem de menos. Pesquise a necessidade de água da sua planta e observe se as folhagens estão murchas para ir equilibrando o tanto de água que sua planta necessita. Folha e botões que apodrecem e caem são sinais de excesso de água, já folha murchas e pendentes são sinais de falta de água. Plantas em ambientes com ar condicionado devem ser regadas em uma frequência maior.

    Luz para plantas em vasos, cuidados

    Um dos fatos fundamentais para a saúde da planta é a incidência de luz solar e/ou artificial. Existem tipos de plantas indicados para cada tipo de ambiente. Plantas para ambientes externos, plantas para sacadas de apartamento ou quintal devem ser resistentes aos ventos fortes e são plantas que pedem a incidência direta de luz solar. Já plantas em vasos para interior devem ser do tipo que exigem apenas incidência de luz indireta e pouca circulação de ar.
    Algumas plantas quando exposta a luz solar apresentam queimaduras nas folhas ficando com coloração amarronzada, parecendo fungos.
    Outras plantas que apresentam dificuldades no crescimento podem estar precisando de mais exposição ao sol.
    Muitas vezes plantas em vasos ficam próximas a janelas sempre na mesma posição o que faz com que as folhas “se virem” na direção da luz, fazendo com que toda a planta fique “torta” para a janela, para resolver isso é aconselhavél que se vire o vaso de planta em alguns centímetros a cada 2 ou 3 dias sempre na mesma direção, para que a planta cresça bonita e harmoniosa.

    Local ideal para o jardim

     

    Observe a incidência de luz solar sobre o local escolhido, a maioria das plantas e flores necessitam de 6 horas de luz solar direta. Mas também há diversas espécies que preferem lugarem mais frescos com incidência indireta de luz solar.
    Considere o transito no local escolhido, quanto menor o transito de animais e pessoas no local melhor.
    Plantas para jardins com muito sol: azáleas, vegetais folhosos, tomates, lavanda, melissa, salva, gerânio, adelfa, gazãnia, cactos entre outros.
    Jardins com sombras podem ter as seguintes plantas: amarílis, violetas, samambaias, hosta, tulipas, lobélia, euforbiáceas, bergenias, acanthus, anémonas, aquilégias e algumas espécies de hortênsias, entre outros. Geralmente necessitam de menos água, são mais resistentes ao frio e a ervas daninhas e pragas.
    E importantissímo é verificar a qualidade do solo e se necessário trata-lo com adubação adequada.
    Plantas para jardim