Gramados e Forrações
Liríope – Liriope spicata
No jardim, principalmente a forma variegada da espécie, é ideal para ser aproveitada como forração, com um belo contraste de cores e texturas. Também pode ser usada como bordadura, mas desde que se tenha uma forte maneira de contê-la em seu caminho, ou não se tenha a preocupação com o desenho estritamente formal, pois tende a se espalhar de forma agressiva. É especialmente indicada para forrar áreas semi-sombreadas, sob a copa das árvores, onde o gramado não prospera. Por seus rizomas fortes e fechamento denso é uma excelente escolha para controlar a erosão em taludes e encostas íngremes. Não é indicada para áreas de pisoteio.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, de textura média, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após bem estabelecida, é capaz de tolerar por períodos de estiagem. Apesar de ser originária de clima temperado, a liríope tolera o calor e umidade tropicais. Em invernos rigorosos, sua folhagem pode se queimar, tornando-se amarronzada. Neste caso, esta parte avariada pode ser podada, estimulando a renovação da folhagem na primavera. Multiplica-se facilmente para sementes e por divisão das touceiras, permanecendo cada muda com a estrutura completa da planta, com folhas, raízes e rizoma. O melhor período para a divisão da planta é o inverno ou o período seco, enquanto ela está em dormência.
Begônia-negra
Nome Científico: Chrysothemis pulchella
Sinonímia: Besleria pulchella, Besleria pulchella, Besleria umbellata, Chrysothemis aurantiaca, Chrysothemis villosa, Cyrtandromoea minor, Episcia pulchella, Skiophila pulchella, Tussacia pulchella, Tussacia villosa, Tussacia woodsonii
A begônia-negra é uma planta curinga interessante para jardins tropicais pouco iluminados, como corredores, jardins de inverno, etc. Ela presta-se para a formação de maciços floridos, o que é uma raridade nestes locais. Da mesma forma, pode fazer às vezes de forração, devido à belíssima folhagem. Seu uso, no entanto, ainda é predominantemente como planta envasada, decorando ambientes internos e varandas. Ela perde as folhas se houver um período quente e seco, ou mesmo excessivamente frio, entrando em dormência, o que geralmente corresponde ao inverno nos diferentes climas brasileiros. Assim sendo, o final deste período é o momento ideal para renovar os canteiros, adubar e propagar a espécie.
Deve ser cultivada em substrato leve, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigada regularmente. Se cultivada sob meia-sombra ou condições de luz filtrada, adquire uma tonalidade verde-escura nas folhas. Para conseguir a tonalidade negra, deve ser cultivada apenas sob luz difusa, sem a luz direta do sol. Por ser uma planta originária de clima equatorial, a begônia-negra aprecia o calor e a alta umidade ambiental. Não tolera encharcamentos que provocam rapidamente o apodrecimento das raízes tuberosas. No entanto, também não gosta de secar entre as regas, assim sendo seu substrato deve ser mantido úmido (salvo quando estiver em dormência). Também não resiste ao frio intenso, neste caso, convém levá-la para dentro de casa ou estufas durante o inverno. Adubações trimestrais contribuem para uma planta sempre viçosa e florida. Multiplica-se por divisão das raízes tuberosas.
- Nome Científico: Zoysia japonica
- Nomes Populares: Grama-esmeralda, Grama-zóisia, Grama-zóisia-silvestre, Zóisia
- Família: Poaceae
- Categoria: Gramados
- Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
- Origem: Ásia, China, Japão
- Altura: menos de 15 cm
- Luminosidade: Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Não é indicada para locais de tráfego intenso, nem para áreas sombreadas. Multiplica-se pela divisão dos rizomas enraizados.
Grama-coreana – Zoysia tenuifolia
Deve ser cultivada a pleno sol, em solos férteis, com adubações semestrais e irrigações regulares. Não tolera pisoteio ou secas. Multiplica-se através da divisão dos rizomas.
Grama-santo-agostinho – Stenotaphrum secundatum
Pode ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solos férteis, com adubações semestrais e regas regulares. É tolerante à salinidade e contraindicada para locais muito frios. Multiplica-se por sementes e pela divisão dos rizomas enraizados.
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